Integrantes da comissão, as advogadas Valdilene Oliveira Martins e Regina Brito Melo, conheceram as dependências da associação e divulgaram a campanha Discriminação e Violência contra a Mulher. A advogada Adélia afirmou que a missão é discutir com a sociedade, em todos os âmbitos, a necessidade de dar um basta à violência contra a mulher. Apesar das mulheres terem conseguido a igualdade no plano formal, ainda permanecem muitas desigualdades no plano material. Temos uma violência em que a mulher morre geralmente dentro de casa. 70% das mulheres no Brasil morrem vítimas de violência doméstica, lamentou a advogada.
Engajada com a causa, Dra. Adélia Moreira Pessoa falou que a criação da Coordenadoria da Mulher foi fantástica e já está gerando efeitos positivos. Dra Rosa Geane é uma ativista e foi uma benção que houve com essa decisão do presidente de criar bases para a Coordenadoria da Mulher. A decisão de criar um juizado especial, que será votado nesta quarta pela assembléia, foi mais que justa, pois a demanda é grande. As causas envolvendo violência contra a mulher em Sergipe cresceram estupidamente. Hoje temos mais de 1300 processos só na 11ª Vara, então é em boa hora que o Tribunal de Justiça entende de mandar este projeto para a Assembléia Legislativa, ressaltou a Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da OAB/SE.
Dra Rosa Geane afirmou que a meta agora é buscar dados estatísticos da justiça para traçar políticas públicas. Na última quinta-feira, 6/12, participou da Roda de Conversa: Tecendo a Rede de Atendimento à Mulher Vítima de Violência. Devemos continuar buscando o diálogo com a rede de atendimento e a coordenadoria quer criar um plano estratégico para fortalecer parcerias como esta com a OAB/SE, afirmou Dra. Rosa.